É engraçado como muitas pessoas, não conseguindo administrar seus problemas, tentam jogar a culpa em alguém. No caso do condomínio, o culpado, invariavelmente, é o síndico, assim como na literatura de suspense, o culpado é o mordomo!
Certa vez uma condômina veio muito brava reclamar comigo sobre o aumento do IPTU da sua casa. Na hora tive vontade de rir, mas a sua raiva era tão autêntica que fiquei com pena, e com toda a paciência do mundo tentei explicar que o síndico não é responsável pela emissão do IPTU. Foi difícil fazê-la entender, ela achava que eu estava tentando enganá-la !!!
De outra feita, uma moradora chegou em casa mais cedo do que de costume e encontrou a empregada no apartamento com o namorado. Adivinhem de quem foi a culpa? Do síndico, claro, já que a empregada era de confiança, trabalhava com ela há muitos anos, blá, blá, blá... A empregada continua trabalhando na casa, e provavelmente se dando bem com a patroa, que, com raiva, não fala mais com o síndico.
Outro caso singular é o daquela senhora que reclamava de tudo. Ela nunca participava das assembléias ("não tinha tempo"), mas sempre tinha uma "crítica construtiva" a fazer. Um belo dia o pneu do seu carro novinho, recém-comprado, furou. Ela pediu ajuda ao síndico (sempre ele) para trocar o pneu. Foi quando ele descobriu que entregaram o carro à senhora sem os instrumentos necessários para a troca de pneu (macaco, chave, etc.). Moral da história: esta senhora, sempre tão crítica em relação ao trabalho do síndico, não foi crítica o suficiente para conferir o seu próprio bem. Desde este dia as críticas cessaram.
"Pimenta nos olhos dos outros é refresco." (Ditado popular)
Certa vez uma condômina veio muito brava reclamar comigo sobre o aumento do IPTU da sua casa. Na hora tive vontade de rir, mas a sua raiva era tão autêntica que fiquei com pena, e com toda a paciência do mundo tentei explicar que o síndico não é responsável pela emissão do IPTU. Foi difícil fazê-la entender, ela achava que eu estava tentando enganá-la !!!
De outra feita, uma moradora chegou em casa mais cedo do que de costume e encontrou a empregada no apartamento com o namorado. Adivinhem de quem foi a culpa? Do síndico, claro, já que a empregada era de confiança, trabalhava com ela há muitos anos, blá, blá, blá... A empregada continua trabalhando na casa, e provavelmente se dando bem com a patroa, que, com raiva, não fala mais com o síndico.
Outro caso singular é o daquela senhora que reclamava de tudo. Ela nunca participava das assembléias ("não tinha tempo"), mas sempre tinha uma "crítica construtiva" a fazer. Um belo dia o pneu do seu carro novinho, recém-comprado, furou. Ela pediu ajuda ao síndico (sempre ele) para trocar o pneu. Foi quando ele descobriu que entregaram o carro à senhora sem os instrumentos necessários para a troca de pneu (macaco, chave, etc.). Moral da história: esta senhora, sempre tão crítica em relação ao trabalho do síndico, não foi crítica o suficiente para conferir o seu próprio bem. Desde este dia as críticas cessaram.
"Pimenta nos olhos dos outros é refresco." (Ditado popular)