Acabamos de comprar brinquedos novos para o parquinho do condomínio. Brinquedos de plástico lindos, coloridos e caros. O parquinho ficou bem bonito e a alegria das crianças foi o maior retorno do investimento. Mas vendo estas crianças brincando, lembrei da minha infância, e de como, em 4 décadas, os parâmetros de diversão e segurança mudaram tanto - infelizmente, para pior.
Tive uma infância feliz num subúrbio do Rio de Janeiro, cercada por muitos amigos. As brincadeiras não dependiam de controles remotos nem de eletricidade. Dependiam apenas de disposição, companhia e tempo firme, de preferência. Se bem que muitas vezes era uma delícia brincar na chuva, tomando banho na água que jorrava da calha (será que as crianças de hoje sabem o que é uma calha?).
Pois é, brincava-se na rua até tarde, sem medo. Para os meninos, bastava uma bola de futebol ou um punhado de bolas de gude; para as meninas, panelinhas de plástico e bonecas simples; para ambos, uma corda de pular ou uma bicicleta eram o auge do prazer.
Aliás, uma corda de qualidade era um achado. Se pendurada num galho forte de árvore (tarefa que demandava ajuda de um adulto), virava um delicioso balanço. Manuseada por um grupo de crianças, podia virar cabo de guerra ou corda de pular. As mãos pequeninas e frágeis terminavam a brincadeira calejadas, machucadas, mas quem se importava? Éramos felizes!
As crianças de hoje têm à sua disposição lindos parquinhos, brinquedos de última geração e várias atividades em condomínios com diversas ofertas de lazer, mas infelizmente não têm a liberdade que a segurança dos tempos antigos nos proporcionava. Mas como nunca vivenciaram este tipo de liberdade, são felizes do mesmo jeito. E como é gratificante ver crianças felizes!
"Na infância, bastava ter sol lá fora. O resto se resolvia." (Fabrício Carpinejar)
Tive uma infância feliz num subúrbio do Rio de Janeiro, cercada por muitos amigos. As brincadeiras não dependiam de controles remotos nem de eletricidade. Dependiam apenas de disposição, companhia e tempo firme, de preferência. Se bem que muitas vezes era uma delícia brincar na chuva, tomando banho na água que jorrava da calha (será que as crianças de hoje sabem o que é uma calha?).
Pois é, brincava-se na rua até tarde, sem medo. Para os meninos, bastava uma bola de futebol ou um punhado de bolas de gude; para as meninas, panelinhas de plástico e bonecas simples; para ambos, uma corda de pular ou uma bicicleta eram o auge do prazer.
Aliás, uma corda de qualidade era um achado. Se pendurada num galho forte de árvore (tarefa que demandava ajuda de um adulto), virava um delicioso balanço. Manuseada por um grupo de crianças, podia virar cabo de guerra ou corda de pular. As mãos pequeninas e frágeis terminavam a brincadeira calejadas, machucadas, mas quem se importava? Éramos felizes!
As crianças de hoje têm à sua disposição lindos parquinhos, brinquedos de última geração e várias atividades em condomínios com diversas ofertas de lazer, mas infelizmente não têm a liberdade que a segurança dos tempos antigos nos proporcionava. Mas como nunca vivenciaram este tipo de liberdade, são felizes do mesmo jeito. E como é gratificante ver crianças felizes!
"Na infância, bastava ter sol lá fora. O resto se resolvia." (Fabrício Carpinejar)
Tenho saudades do nosso tempo de infância...éramos muito mais felizes porque tínhamos liberdade para brincar nas ruas sem medo!
ResponderExcluir